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Nota à Comunidade

12/02/2019   -   Compartilhar:

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A Lamil esclarece que, a partir do dia 25 de janeiro deste ano quando houve o rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro em Brumadinho-MG, vem recebendo algumas consultas sobre as características de suas operações de mineração.

Com o propósito de manter uma relação honesta, respeitosa e transparente com a comunidade de Pará de Minas, relação esta que tem pautado as atividades da empresa desde sua fundação em 1947, a Lamil informa que:

  • A empresa não possui, opera ou trabalha com barragens de rejeitos.
  • A quase totalidade dos rejeitos de mineração gerados pela empresa são sólidos e retornam para a mina subterrânea após o processo de lavra.
  • Uma pequena parte de rejeitos é úmida e passa por caixas escavadas para sedimentação. Essas caixas escavadas são como piscinas abertas no solo e, portanto, não apresentam risco de rompimento. O rejeito é removido das caixas periodicamente, secado, armazenado em pilhas e, posteriormente, também é depositado no interior da mina subterrânea.
  • A mina subterrânea é monitorada através de medições semanais e encontra-se completamente estável. Esse monitoramento é realizado desde a implantação da mina subterrânea no ano 2000, portanto, há 19 anos.
  • A empresa opera duas minas em suas instalações industriais: uma subterrânea e uma a céu aberto. Cerca de 80% da produção é proveniente da mina subterrânea e cerca de 20% da produção é proveniente da mina a céu aberto. Atualmente a empresa realiza aproximadamente três detonações anuais na mina a céu aberto, segue rigorosamente as normas de mineração e efetua seus desmontes de rochas (detonações com explosivos) amparada na norma NRM 9563 da ABNT que define os limites de ruído e vibração para desmontes em área urbana. Todas essas detonações são monitoradas por sismógrafos (o mesmo aparelho que mede tremores de terra). Os resultados dos laudos de monitoramento emitidos apontam que os níveis de vibração medidos estão significativamente abaixo do permitido pelas normas regulamentadoras vigentes. A mina a céu aberto e a mina subterrânea da empresa encontram-se em operação conforme o Plano de Aproveitamento Econômico (PAE), constante no grupamento mineiro N° DNPM 930.157/1999, aprovado e registrado no antigo DNPM, atual ANM (Agência Nacional de Mineração), órgão este responsável pela mineração no país e que fiscaliza periodicamente a empresa.
  • Além da sismografia citada acima, a empresa faz medições periódicas de ruído de entorno nos limites de sua propriedade, medição e análise periódica de emissão de particulados (poeira) na planta de beneficiamento, bem como análise periódica da qualidade da água direcionada ao curso d’água que corta a empresa. Todas essas medições e análises são sistematicamente encaminhadas aos órgãos governamentais competentes e encontram-se rigorosamente dentro dos limites legais permitidos.

Com o exposto acima, esperamos ter apresentado com clareza e objetividade as informações solicitadas à Lamil até o presente momento.